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No Dia Nacional da Saúde é válido destacar a importância do transplante de órgãos para salvar vidas a partir do gesto solidário da doação entre pessoas.
Para tanto, é importante esclarecer como funciona o transplante no Brasil, quais são tipos de procedimentos possíveis e quem pode ser doador e receptor de órgãos.
Antes, porém é preciso entender o que é o transplante e quais são os tipos possíveis para fazer a transferência de células, tecidos e órgãos vivos de um corpo para outro, de forma a restabelecer alguma função perdida.
Segundo especialistas, existem dois tipos de transplantes. O primeiro é o chamado autólogo que ocorre quando células, tecidos ou órgãos são retirados da pessoa para ser implantado no próprio individuo, só que em um local diferente do corpo.
Já os transplantes alogênico é aquele procedimento em que é retirado células, tecidos e órgãos de uma pessoa para ser implantado em outra.
A grande maioria dos transplantes é realizada com órgãos de pessoas que morreram, no entanto é importante que se diga que há possibilidade de retirar material de doador vivo.
Especialistas afirmam que a retirada de material de doador vivo pode oferecer um risco bem menor ao paciente receptor, porém nem sempre há essa possibilidade mesmo porque nem todos os órgãos do corpo podem ser retirados do doador vivo.
Rejeição ao transplante
Além das dificuldades em encontrar um doador compatível, o receptor que recebe células, tecidos ou órgãos de terceiros pode enfrentar um outro risco em potencial: a rejeição.
Isso porque é possível que o sistema imunológico do receptor, responsável por proteger o organismo de ameaças externas como bactérias, vírus e células cancerosas, por exemplo, pode não reconhecer o material transplantado e assim passar a produzir anticorpos contra ele. Nesses casos, a consequência bastante comum é a destruição do órgão transplantado e, em casos extremos, a morte do receptor.
Por isso são realizados exames de verificação de compatibilidade de sangue e antígenos entre o doador e o receptor. Quanto maior a compatibilidade dos entes envolvidos, mais altas são as chances do transplante ser bem sucedido.
Tipos de transplantes
No mundo todo, atualmente, são comuns a realização de transplantes de medula óssea, rim, fígado, coração, pulmão e pâncreas, além de outros para a implantação de intestinos, córneas, pele, osso, válvulas cardíacas e tendões. Há também registros de casos de transplantes de rostos e membros como mãos e pernas.
Um exemplo de transplante que pode ser realizado por doador vivo é o transplante de rins. Isso porque, o ser humano possui dois rins e, segundo especialistas, a retirada de um deles para a doação a paciente compatível, não acarreta mudanças significativas ao organismo do doador e, por outro lado, salva a vida do receptor.
O transplante de fígado é outro exemplo em que pode ser retirado 20 a 60% do órgão de um doador vivo com alta capacidade de regeneração do órgão. Nos casos bem sucedidos, especialistas revelam que a recuperação do volume normal do fígado pode chegar a 90%.
Há também o transplante de medula óssea, fundamental no tratamento de pacientes com leucemia e demais doenças do sangue, além de ser usado também, atualmente, em pacientes em tratamento por outros tipos de câncer que têm o organismo submetido aos efeitos da quimioterapia e radioterapia.
Para ser um doador
No caso de doadores vivos, basta ser um indivíduo saudável e maior de idade. Se o receptor for da família, legalmente, o doador pode se dispor a fazer a doação. Já se o doador vivo não for um familiar é preciso ter autorização judicial prévia.
Já a família dos doadores de órgãos que tenham morte encefálica anunciada deve autorizar a doação de órgãos e tecidos e, portanto, é preciso que familiares tenham conhecimento da vontade prévia do doador.
Vale ressaltar que somente pessoas com alguns tipos de câncer e com HIV são impedidos de serem doadores.
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