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A camada superficial da pele que define qual coloração ela tem ganha outras possibilidades quando o assunto é vitiligo. Isso porque, essa condição genética crônica faz com que a perda da coloração da pele em certas áreas do corpo ocorra de forma irregular.
O vitiligo é uma doença autoimune que atinge cerca de 2% da população mundial e meio por cento de brasileiros, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD. Por ser uma condição genética, não é contagiosa e a pessoa para desenvolver a doença tem que ter predisposição.
Segundo especialistas, o vitiligo não traz prejuízos à saúde física. Em contrapartida, as lesões na pele têm pleno significado na qualidade de vida e na autoestima do paciente. Por isso é bastante comum que casos de vitiligo tenham acompanhamento psicológico com resultados bastante positivos.
Como ocorre o vitiligo
No Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo é importante saber que quem desenvolve vitiligo possui células do sistema imunológico que atacam os melanócitos, responsáveis por produzir a melanina, pigmento que dá cor à pele.
Normalmente, essa condição genética começa a se manifestar a partir de uma “agressão local” que acaba por desencadear uma resposta imune.
Essa resposta se materializa através da descoloração da pele em áreas mais expostas a traumas, como joelhos, cotovelos, mãos, rosto. Em alguns casos, é possível que a descoloração da pele venha acompanhada de coceira e demais sintomas dermatológicos localizados.
Especialistas também identificam outros fatores que podem desencadear o vitiligo como traumas psicológicos, utilização de produtos dermatológicos para clareamento da pele compostos pela substância hidroquinona, além da exposição solar e queimaduras.
Tipos de manchas
O vitiligo se desenvolve a partir de ciclos de perda de cor da pele associados a épocas especificas com períodos de estagnação que duram toda a vida. Com passar do tempo, a duração desses ciclos tende a ser maior seja qual for o tipo da manifestação dessa condição genética.
Nos casos conhecidos como segmentar ou unilateral, o vitiligo se manifesta apenas em algumas partes do corpo em pacientes jovens, que podem perder a coloração também em pelos e cabelos.
Já os pacientes com vitiligo não segmentar ou bilateral, a doença se manifesta nos dois lados do corpo, por exemplo, nas duas mãos, nos dois pés, nos dois joelhos. Segundo especialistas, é o tipo mais comum de vitiligo e, geralmente, as manchas aparecem nas extremidades como mãos, pés, nariz e boca.
Por falar em boca, há também o vitiligo das mucosas em que a descoloração surge nos lábios e na região genital.
Prevenção e tratamento
Quando existe histórico familiar da doença, a prevenção pode ser feita com vigilância periódica da pele e consultas ao dermatologista. Caso apareçam lesões de hipopigmentação, é possível detectar precocemente a condição e iniciar o tratamento.
Nos casos em que o diagnóstico do vitiligo é confirmado, a prevenção pode ocorrer no sentido de evitar fatores que possam contribuir para o surgimento de novas lesões ou a evolução das já existentes. Entre essas medidas preventivas estão evitar o uso de roupas apertadas por conta do atrito ou da pressão sobre a pele e reduzir a exposição ao sol.
Já o tratamento do vitiligo é feito de forma individualizada com consultas regulares ao dermatologista. Entre as opções terapêuticas estão o uso de medicamentos que induzem a repigmentação das regiões afetadas, além da utilização de tecnologias a laser, técnicas cirúrgicas ou transplante de melancócitos.
Vale ressaltar que o tratamento pode ter resultados bastante positivos, basta que o especialista encontre a terapêutica adequada para obter controle e, muitas vezes a repigmentação total da pele, sem evidencia de diferenciação de cor.
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