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Quando a expressão mal súbito aparece, é sinal de que algo não vai bem no funcionamento do corpo. Mas, ao contrário do que as pessoas podem pensar, mal súbito não é uma doença. É um sinal do organismo que pode, inclusive, levar a morte.
O mal súbito pode ser decorrência de desidratação, hipoglicemia, quadro convulsivo agudo, arritmia cardíaca, ou ainda, Acidente Vascular Cerebral – AVC.
A condição pode também ser consequência do consumo de drogas ou álcool em excesso e é, comumente, caracterizado por perda repentina de consciência, que leva uma síncope ou desmaio.
Por definição, o mal súbito ocorre de maneira imprevisível, porém, especialistas pontuam algumas alterações no funcionamento do corpo que podem indicar essas alterações. São elas: batimentos cardíacos anormais, incômodos na região do peito, mal-estar, náusea e enjoo, dor de cabeça e falta de ar.
Como agir em caso de mal súbito
Caso alguém manifeste sinais de mal súbito, o primeiro passo que a pessoa que estiver ao lado deve ter é chamar a emergência e passar as informações de maneira objetiva para que o atendimento seja realizado o mais rápido possível.
É importante que ao auxiliar a pessoa na condição de mal súbito, se mantenha calmo para que os primeiros socorros sejam prestados de forma correta.
Caso a vítima fique consciente, a pessoa que acompanha o paciente deve aguardar a equipe médica sem movimentá-lo. Já se a vítima estiver inconsciente a primeira orientação é deixá-la deitada em um local plano e, caso necessário, iniciar o procedimento de massagem cardíaca até que o socorro chegue.
Quem pode ter mal súbito
O mal súbito é uma condição que pode afetar pessoas de todas as idades e de ambos os sexos, sem nenhuma ligação direta ao estilo de vida. Porém, é necessário saber a diferença entre o mal súbito e um simples desmaio.
Quando a pessoa tem um simples desmaio, perde a consciência, mas retoma em poucos instantes, sem a necessidade de atendimento médico. Já o mal súbito é definido como um tipo de parada cardíaca e, portanto, deve ser vista como uma situação de emergência máxima, pois a cada minuto perdido, há uma redução de 10% nas chances de vida da vítima.
Vale destacar que o tempo entre o surgimento de algum sintoma e a perda da consciência não costuma ser longo, por isso que é chamado de mal súbito, ou seja, ocorre de uma hora para outra.
Exames periódicos
Um importante passo para prevenir a ocorrência de episódios de mal súbito é a realização de exames periódicos avaliados por médicos que possam detectar precocemente possíveis causas que gerem a condição.
Alguns exames são considerados fundamentais por revelarem causas silenciosas como é o caso de cardiomiopatia hipertrófica, ou seja, aumento do coração, que não manifesta nenhum sintoma.
Apesar de qualquer pessoa estar sujeita a condição de mal súbito, existem grupos que podem ser mais suscetíveis a manifestação dos sintomas. São eles: pessoas com histórico familiar de doenças do coração, portadores de diabetes ou de insuficiência cardíaca, hipertensos e pessoas acima de 60 anos.
Além desses grupos, o mal súbito também pode ser consequência de atividades físicas intensas e, por isso, é determinante que, antes do início dessa prática, um cardiologista seja consultado.
Mudanças que podem evitar o mal súbito
O mal súbito pode não ser evitável, porém há algumas mudanças na rotina e na adoção de cuidados básicos com a saúde que podem auxiliar na prevenção da condição.
Escolher um estilo de vida saudável com alimentação e hidratação adequadas é um importante aliado para evitar o mal súbito assim como evitar o estresse, fazer exercício com frequência, não consumir bebidas alcoólicas em excesso, não fumar e não usar drogas.
O controle de doenças como a obesidade, a hipertensão e a diabetes também é extremamente importante para que o mal súbito não se manifeste.
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