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A imunização é uma palavra composta por dez letras e um significado que salva milhões de vidas e, por isso deve sempre fazer parte da rotina de cuidados com a saúde das pessoas. Para tanto, o Dia da Imunização é uma data que pretende chamar a atenção da sociedade para a importância da vacinação.
Nos últimos anos, a imunização tem enfrentado um amplo e controverso debate sobre a efetividade das vacinas. No entanto, a comunidade científica e grande parte das autoridades em saúde reconhecem que a vacinação em escala é uma maneira de combater e controlar doença. Um exemplo ainda bem vivo na memória foi a pandemia de COVID-19.
A pandemia é uma amostra recente de como a imunização em massa interrompe o ciclo de acometimento e morte de milhares de pessoas com o desenvolvimento e aplicação de antídotos.
Dessa forma, imunização significa tornar a pessoa imune ou resistente a alguma doença infecciosa, por meio de vacinação ou de maneira natural, quando pessoas ficam expostas aos vírus e bactérias.
Geralmente, após imunização, a pessoa não contrai a doença ou, se contrair, é uma forma mais leve e sem muitos riscos.
Imunização natural ou vacinação
Especialistas acreditam que entre a imunização natural e a vacinação, o uso de vacinas é a melhor escolha. Isso porque, os imunizantes possibilitam que o organismo tenha respostas imunitárias sem correr os riscos da exposição que é necessária para se obter a imunização natural.
Além disso, toda e qualquer vacina para ser aprovada passa por rigorosos testes e avaliações regulares, o que garante a segurança e a qualidade do imunizante.
Tipos de imunização
Dentro do espectro da imunização, a forma como a vacina atua no organismo caracteriza o imunizante como ativo ou passivo. No caso da imunização ativa, a vacina possui antígenos, ou seja, proteínas especificas de agentes causadores de doenças, que induzem o sistema imunológico a produzir anticorpos.
Para a utilização de antígenos nas vacinas, essas proteínas podem ser fruto de fragmentos não infecciosos de bactérias ou vírus; da modificação da substância nociva em inofensiva; ou ainda de formas vivas atenuadas de agentes.
Já a imunização passiva é resultado da vacina que contem anticorpos prontos e, por isso, a produção orgânica não é necessária. Normalmente, esse tipo de imunização é indicado para casos em que não há tempo para a geração de uma resposta imunitária completa, como no caso de picadas de animais venenosos, em que o imunizante deve agir rapidamente no organismo para evitar sequelas ou até mesmo a morte.
Outro tipo de imunização passiva é a natural e ocorre por meio da placenta e do leite materno, em que as imunoglobulinas da mãe são transferidas para o recém-nascido, que ficam protegidos de infecções.
Vale ressaltar que existem situações em que a imunização ativa e passiva podem atuar juntas. Como exemplo, especialistas citam o vírus da raiva e o soro usado para retardar a replicação dele. Isso é feito para aumentar o tempo de incubação da doença, de forma que a imunidade ativa da vacina tenha o período necessário para se desenvolver.
Porque a vacina é importante
A resposta poderia ser óbvia dado a experiência da pandemia da COVID-19 e o quanto o desenvolvimento de vacinas de forma excepcional pelos principais cientistas e laboratórios do mundo contribuíram para que, atualmente, as pessoas retomassem a vida de forma presencial.
Mas, segundo o Instituto Butantã, não é essa realidade vivida no Brasil, nos últimos dez anos. O Programa Nacional de Imunização -PNI do Sistema Único de Saúde – SUS, que é exemplo para o mundo, não tem conseguido fechar metas de doenças que, por conta disso, voltaram à pauta dos noticiários e aos leitos de hospitais como é o caso do sarampo e da poliomielite.
Os dados revelam que, no caso da imunização contra a poliomielite, a cobertura vacinal em 2012 era de 96,5% e, em 2021, caiu para 67,6%. Uma queda de 30% de crianças que deixaram de se imunizar contra uma doença que atinge o sistema nervoso e pode causar paralisia permanente nas pernas e braços.
Dito isso, é importante reiterar no dia da imunização que a vacina salva vidas e que os dados numéricos falam por si, basta que as pessoas tenham olhos para constatar o que a vacinação já fez pelos seres na Terra.
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