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O princípio básico do Sistema Único de Saúde – SUS, desde que foi criado pela Constituição Federal de 1988, é garantir o acesso à saúde de toda a população e, no Dia Mundial da Saúde, é bom reforçar que, apesar de ingerências recentes, o sistema público de saúde segue na busca por atender a quem precisa.
Classificado como um dos maiores sistemas públicos de saúde existentes, o SUS garante acesso integral, universal e igualitário à população brasileira desde atendimentos ambulatoriais até transplantes de órgãos.
O Sistema Único de Saúde é o único no mundo que atende mais de 190 milhões de pessoas, dos quais 80% delas são atendidas exclusivamente pelo SUS. Esse sistema de assistência à saúde da população brasileira contempla também atendimento integral e gratuito a grupos como os portadores de HIV e doentes de AIDS, renais crônicos, pacientes com câncer, tuberculose e hanseníase.
A rede SUS é composta por centros e postos de saúde, além de hospitais públicos, em que estão inseridos os universitários e também os laboratórios e os bancos de sangue, somados aos serviços de Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental, fundações e institutos de pesquisa acadêmica e científica.
História do SUS
Com a proposta de dar acesso à assistência de saúde de qualidade para todos, o SUS foi criado entre os anos 70 e 80, quando grupos se engajaram em um movimento sanitário nacional, capaz de atender as demandas de saúde da população.
O objetivo foi criar um sistema que promovesse o acesso universal à saúde da população em geral com foco na qualidade de vida, de forma preventiva e com promoção da saúde.
A gestão do SUS é participativa e envolve a União, os Estados, o Distrito Federal e os munícipios. Ao longo dos anos, foram evidentes as conquistas e avanços realizados pelo SUS. Entre eles está o Programa Nacional de Imunização (PNI) que tem reconhecimento internacional por ser responsável por 98% da vacinação da população brasileira.
Durante a pandemia, o PNI foi colocado em xeque, mas superado os entraves promovidos por conta da aquisição de vacinas contra a COVID-19, o programa alterou a rota e fez com que a imunização chegasse nos mais remotos lugares do país, como sempre foi feito.
Desafios
A saúde da população assim como a educação envolvem muitos recursos para que alcancem os índices que as pessoas precisam, merecem e desejam. Fato é que o SUS criado realiza muito pela população mais necessitada, porém problemas como a falta de verba destinada ao atendimento gratuito de saúde é recorrente há anos e prejudica a qualidade do sistema.
Esse problema se soma a falhas na gestão de insumos, problemas na distribuição de médicos, imensas filas de espera e falta de leitos, obstáculos que prejudicam as muitas esferas atendidas pelo SUS.
Em todo o país, as unidades de saúde estão sobrecarregadas. A pandemia fez com que as consultas, exames e cirurgias eletivas tivessem filas ainda maiores do que antes do período pandêmico.
Os problemas são sentidos pela maioria dos usuários, porém a esperança de todos que acreditam e defendem o SUS é que a administração pública nas esferas federal, estaduais e municipais adotem, enfim, uma gestão mais eficiente com apoio da tecnologia e que haja repasse de verbas suficientes para área da saúde, de forma que o SUS siga não só como referência no mundo, mas que efetivamente leve a assistência à saúde de qualidade para as pessoas precisam.
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