Notice: Undefined index: mode in /home/blog/www/wp-content/plugins/sitespeaker-widget/sitespeaker.php on line 13
Para uns, o inverno é uma estação difícil por conta das baixas temperaturas, para outros a época é tempo de vestir as melhores roupas, porém para alguns, independentemente da opinião inicial, o frio gera alergias que causam lesões na pele.
Esse grupo de pessoas que sofre de alergia ao frio ou urticária tem motivos para ver no outono e, principalmente no inverno uma condição incômoda porque a pele desses indivíduos, sob a influência da exposição a baixas temperaturas de forma intensa, sofre com lesões.
Placas avermelhadas, inchaço e coceira nas áreas expostas a temperaturas baixas são sintomas que ocorrem devido a uma hipersensibilidade da derme ao ser exposta ao estímulo do frio. Essa reação é a chamada urticária induzida.
A alergia ao frio tem diversas formas e podem ser isoladas ou atingir áreas consideráveis do corpo. As causas variam de pessoa para pessoa. Há pessoas que basta ficar exposto ao frio que já tem urticária, há outras que ao tocar em superfícies ou substâncias geladas como água podem desencadear uma crise.
Sintomas da urticária
A alergia ao frio pode ter relação com aspectos genéticos e, por isso apresentar os primeiros sintomas na infância ou ser adquirida no transcorrer da vida com origem em fatores ainda desconhecidos e também em infecções ou uso de alguns medicamentos.
As crises de urticária são causadas pela liberação excessiva de histamina pelo organismo. Essa substância é conhecida por ser um mensageiro químico, produzida pelas células que regulam a resposta do sistema imunológico e controla reações como alergias, inflamações entre outras.
Quando existe um quadro de intolerância à histamina por conta do desequilíbrio entre a acumulação da substância e a capacidade do organismo processá-la, o excesso causa reações ao receber o estímulo da exposição ao frio.
Além dos sintomas comuns de placas avermelhadas, coceira e inchaço, a urticária também causa sensação de queimação, cansaço, febre, náusea, dor abdominal ou diarreia, dor de cabeça, desorientação e vertigem.
Os sintomas da alergia ao frio podem surgir de 5 a 10 minutos após o contato da pele com substâncias, superfícies ou vento gelados e ficam ativos por cerca de 2 horas.
Há casos de pessoas com urticária que ao nadar em água fria desencadeia sintomas em todo corpo e ainda podem vir com queda de pressão arterial, desmaio, palpitação cardíaca ou até mesmo choque anafilático, o que deixa o paciente em risco de morte, sendo necessário atendimento médico imediato.
Diagnóstico da urticária
Para um diagnóstico preciso, a pessoa deve consultar um médico para uma avaliação clínica e também para o conhecimento do histórico médico do indivíduo.
Uma das principais orientações do médico é dar subsídios ao paciente para não se expor de maneira excessiva ao frio, além de diferenciar a urticária de outras doenças que apresentam sintomas semelhantes como a perniose.
Conhecida como eritema pérnio, a perniose ocorre quando há uma exposição constante e prolongada a ambientes frios. Essa doença é provocada pelo estreitamento dos vasos sanguíneos das extremidades como pés, mãos, nariz e orelhas e com isso ocorre a diminuição da oxigenação dessas áreas, o que resulta na inflamação dos tecidos.
Tratamentos
O tratamento da alergia ao frio é geralmente realizado a partir do uso de anti-histamínicos e, também de evitar os gatilhos que provocam as crises.
Algumas medidas adotadas para prevenção de crises são: tomar banho, morno; aquecer o corpo com roupas de frio e manter pés e mãos sempre aquecidos; evitar áreas ou cidades geladas; garantir calor nos ambientes internos; não consumir alimentos ou bebidas geladas; e ter cuidado com a temperatura ao entrar na água.
O diagnóstico da urticária ao frio é fundamental para que a pessoa evite o contato com as causas das crises e, assim reduza a ocorrência de quadros graves da doença. Para tanto, a orientação e acompanhamentos médicos são essenciais.
Farmácia Rosário. A gente sabe cuidar de você.
