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O mosquito é um inseto presente na rotina das pessoas e essa presença, independentemente, de ser notada com frequência ou não, remete, em primeiro lugar, a um incomodo físico das pessoas e também a alterações ambientais que atraem e garantem que permaneçam nos locais.
O problema, porém, vai muito além da presença do mosquito. A questão maior está nas doenças que o contato desse inseto com as pessoas pode causar.
O Dia Mundial contra os Mosquitos chama a atenção para a importância de evitar a presença e propagação desses insetos no mundo. Nesse sentido, é importante ressaltar que os países tropicais tem prevalência desses insetos por conta do clima quente e úmido que favorece a proliferação de mosquitos e a consequente suscetibilidade às picadas.
Além das condições climáticas, o crescimento desordenado das cidades e a inadequação do saneamento básico em muitas cidades são fatores que promovem o ambiente propicio para a ocorrência de enfermidades causadas por mosquitos.
As doenças mais comuns transmitidas por mosquitos são dengue, zika, Chikungunya, febre amarela e malária.
Efeito Mosquito
Todos os anos, autoridades sanitárias registram a morte de mais de 700 mil pessoas como resultado da picada de insetos, somados a milhares de outras que acabam por ser infectadas através desse contato com o mosquito, como é o caso de pacientes com malária, dengue, febre amarela, Chikungunya e Zika.
Segundo pesquisadores, como não há vacina para muitas dessas doenças, a prevenção é a melhor medida contra os efeitos das picadas de insetos que, por vezes, são devastadores.
As medidas preventivas envolvem, basicamente, evitar o contato com os mosquitos por meio da utilização de repelentes e roupas que cubram partes da pele que, comumente, ficam expostas, principalmente nos períodos do início da manhã e no fim da tarde.
É prudente também evitar áreas de floresta e eliminar pontos de água parada.
Já em relação a imunização é possível recorrer a esse recurso contra a febre amarela, sobretudo por pessoas que moram ou frequentam áreas de risco. No caso da dengue, a vacina é indicada apenas para pessoas que já foram diagnosticados com a doença.
Contraponto
Sabe-se que o mosquito pode causar doenças e mortes, porém, é necessário que se diga a importância que esses insetos têm para biodiversidade.
Pesquisadores revelam que, no mundo, mais de 2.500 espécies de mosquitos e que, grande parte delas, pode transmitir doenças. No entanto, esses insetos são polinizadores e membros importantes da cadeia alimentar, por servirem de alimentos para outras espécies.
Dessa forma, a eliminação dos mosquitos não é a melhor medida para a solução do problema que, segundo pesquisas, tem causado também pela ação humana através do desmatamento, da urbanização acelerada e do acumulo de lixo.
A preservação ambiental e o respeito à natureza, portanto, são medidas de prevenção fundamentais para reter a proliferação dos mosquitos e com ela a transmissão de doenças como a dengue, a zika e a Chikungunya, por exemplo.
As doenças
Com as mudanças climáticas sentidas a galope pelo mundo todo, a transmissão de doenças como as que são transmitidas pelo mosquito Aedes Egypti que, por muito tempo, teve registrado o aumento do número de casos associado a época das chuvas, atualmente, tem incidência sobre a população o ano inteiro.
As temperaturas extenuantes no hemisfério norte durante o verão e o registro de altas no termômetro no inverno do hemisfério sul esclarecem perfeitamente que a interferência humana na vida do planeta tem acarretado, a cada dia, mais e mais mudança no mundo. Portanto, qualquer medida preventiva perde valor se a realidade expor em graus exponenciais as ações prejudiciais que promovem a proliferação de insetos, a mudanças de temperaturas e o total desequilíbrio entre o que é da natureza e o que é do homem.
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