Notice: Undefined index: mode in /home/blog/www/wp-content/plugins/sitespeaker-widget/sitespeaker.php on line 13
Se o simples ato de olhar apresenta um movimento involuntário e repetitivo que faz com que os olhos não fixem em nenhum ponto e siga em muitas direções, pode ser um caso de paciente com nistagmo.
O nistagmo é uma condição ainda um tanto desconhecida das pessoas, em que o indivíduo realiza movimentos repetitivos e não controlados dos olhos, de forma variável em intensidade, direções e velocidades, o que impossibilita a fixação do olhar em algo imóvel.
Além dos sintomas provocados pelo nistagmo nos movimentos dos olhos, a condição pode causar redução da acuidade visual e ser consequência de doenças prévias tais como catarata congênita, inflamação do ouvido interno, miopia ou astigmatismo elevados, ausência congênita da íris, albinismo assim como pode ser causada por efeitos secundários a alguns medicamentos, por exemplo, de controle da epilepsia.
Tipos de nistagmo
Como é de natureza involuntária, o nistagmo pode assumir várias direções e assim definir algumas características a partir do tipo da condição.
Há, por exemplo, o nistagmo vertical em que os movimentos dos olhos são repetidamente de baixo para cima. O nistagmo horizontal, os olhos se movimentam de forma incontrolável de um lado para outro e, tem também o nistagmo rotatório, em que os movimentos são em círculos.
Segundo especialistas, existe ainda o nistagmo unilateral em que apenas um dos olhos sofre os efeitos da condição e o bilateral em que ambos os órgãos tem movimentos involuntários.
Com relação a forma, o nistagmo manifesto está presente na rotina da pessoa que tem essa condição de maneira ininterrupta. Há casos em que o nistagmo é latente, ou seja, ocorre apenas quando o um olho está coberto ou por uma máscara ou pela própria pálpebra.
Por fim, existe aquelas pessoas que apresentam sintomas tanto com os olhos abertos quanto fechados. A única diferença é que ocorre um aumento da intensividade quando o olho está coberto ou fechado.
Sintomas
Como já foi dito, o nistagmo pode ser diagnosticado por movimentos involuntários, descontrolados e sem o devido tratamento pode apresentar sintomas que contribuem para problemas de visão como fotofobia, dificuldade de ver no escuro e de percepção de profundidade, tonturas, problemas no equilíbrio e na coordenação motora.
A depender do tipo de nistagmo, o tratamento pode ou não levar a cura. Nos casos que se desenvolvem a partir de causas não congênitas, o tratamento pode levar a cura.
Por exemplo, nos casos em que o nistagmo é causado pelo uso de algum medicamento ou por infecções, a condição de movimentos involuntários desaparece após tratada a causa primária.
Há casos também que o uso de óculos e lentes de contatos são usados como formas de reparar o diagnóstico assim como, em casos mais graves, é recomendado a intervenção cirúrgica.
Não há como ignorar também o impacto psicológico tanto para quem convive com pessoas que tem nistagmo quanto nos próprios pacientes. Isso porque, a questão estética pode comprometer de forma negativa a autoestima e, por isso, é indicado o acompanhamento do caso por profissionais da psiquiatria ou da psicologia, de acordo com a necessidade do paciente.
Normalmente, o tratamento recomendado por especialistas é realizado com substâncias estimuladoras do sistema neurotransmissor inibitório, ou seja, com medicamentos que reduzem a probabilidade de ação do neurônio responsável por determinada função no organismo. Um exemplo de neurotransmissor inibidor é a serotonina.
Já as substâncias depressoras do sistema neurotransmissor excitatório diminuem o nível de atividade do cérebro e o efeito imediato é a redução da tensão emocional, da atenção, da concentração, da memória e da capacidade intelectual. A morfina é uma substância que possui essa função.
Farmácia Rosário. A gente sabe cuidar de você.
