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Quando as estimativas revelam que o AVC – Acidente Vascular Cerebral é a segunda doença que mais mata no Brasil pode parecer alarmismo, mas também pode chamar atenção para a necessidade da prevenção e dos cuidados com a saúde.
Conhecido popularmente como derrame, o AVC também é a doença que mais deixa pessoas incapacitadas no país e, por isso que deve ser uma preocupação para todos, já que pode acontecer com qualquer um e em qualquer idade.
A prevenção pode evitar cerca de 90% dos casos, portanto antes de tratar dos sinais do AVC, é importante ressaltar medidas que podem evitar a doença.
Medidas preventivas
O controle da pressão arterial, sobretudo da hipertensão é um fator fundamental para prevenir o AVC. Isso porque, a pressão arterial mantida em níveis altos, ao longo de anos, pode favorecer a formação de vasos no cérebro que, no transcorrer do trajeto do sangue, promovem “balõezinhos”.
Quando há uma elevação repentina da pressão arterial, o esforço para que o sangue passe por esses “balõezinhos” pode provocar a ruptura das paredes das artérias fragilizadas, provocando o AVC.
Portanto, manter a pressão arterial sob controle é essencial para a prevenção do AVC.
Além disso, praticar exercícios físicos moderados cinco vezes por semana, ter uma dieta saudável, reduzir os níveis de colesterol, manter o peso, não fumar, diminuir a ingestão de álcool e controlar a diabetes, caso exista esse quadro, são medidas que junto com o controle da pressão arterial previnem a ocorrência do Acidente Vascular Cerebral.
Tipos de AVC
O AVC é dividido por casos de acidente vascular cerebral isquêmico e hemorrágico.
O chamado isquêmico é o mais comum e ocorre quando há obstrução ou restrição do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral. Já o hemorrágico é mais grave porque causa a ruptura espontânea de um vaso dentro ou em torno do cérebro, com vazamento de sangue no organismo.
Sintomas
A pronta identificação dos sintomas é muito importante para o diagnóstico rápido e o tratamento adequado, sem contar que reduz as sequelas que, por ventura, ocorrem em casos de AVC.
Portanto, o enfraquecimento, adormecimento ou paralisação da face, braço ou perna de um lado do corpo é um sinal importante que a pessoa está sofrendo um AVC.
Outros sintomas são visão turva ou perda do sentido, dificuldade de falar e de engolir, falta de coordenação, desequilíbrio e dores de cabeça persistentes.
Em caso de suspeita de AVC, levar a pessoa o mais rápido possível a um hospital especializado pode minimizar danos, reduzir complicações e prevenir a ocorrência de outros acidentes vasculares cerebrais.
Sequelas do AVC
Quando o socorro não vem, não chega a tempo ou a qualidade dos cuidados é questionável existem problemas decorrentes do AVC que podem surgir de acordo com a gravidade e intensidade.
As sequelas mais comuns são as motoras como dificuldade de andar e manter o equilíbrio, restrições no uso dos membros superiores, prejuízo definitivo da fala e das capacidades cognitivas como raciocínio, memória e atenção.
Há casos em que o tratamento requer acompanhamentos de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, além de consultas regulares ao médico.
Fora a participação importante dos profissionais de saúde, o acolhimento da família é fundamental, pois o AVC pode deixar graves consequências para a pessoa que sofreu o acidente vascular cerebral e para familiares e amigos.
As mudanças de rotinas resultantes dos casos em que o AVC gera sequelas na pessoa são evidentes, portanto, o suporte emocional e físico é aliado constante do tratamento porque ajuda o paciente a conseguir viver de forma autônoma e a família a estar presente na nova rotina imposta pela doença.
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