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Para efeito de curiosidade, analgésico é uma palavra grega em que o an significa “sem” e algós quer dizer “dor”. Pelo significado e pelos efeitos comprovados, os analgésicos estão na rotina das pessoas.
Os medicamentos com propriedades analgésicas são bastante eficazes no alívio da dor e do desconforto provocados por enxaqueca, outras dores de cabeça, resfriados e gripe, dores nas costas, cólicas menstruais, dores musculares entre outras infinidade de dores.
No entanto, exceto nos casos de dor crônica caracterizada por períodos que duram mais de três semanas com uso diário da medicação, os analgésicos devem ser usados pelo mínimo período de tempo necessário e, de preferência, apenas com orientação médica.
Tipos de analgésicos
O uso sazonal de analgésicos é bastante comum entre as pessoas e esses comprimidos são facilmente comprados nas farmácias. Esses analgésicos são chamados periféricos porque depois de ingeridos circulam por todo o organismo através do sangue.
Dessa forma o medicamento desconhece onde está a dor, mas por estar no sangue chega até o local que precisa do remédio e é absorvido por ele. Esse analgésico demora de 30 minutos a uma hora para fazer efeito que dura de três a quatro horas. São analgésicos como a dipirona e o paracetamol.
Já os analgésicos chamados centrais são usados em casos de dores mais intensas, contínuas e graves como infarto ou câncer, por exemplo. Entre os analgésicos desse tipo está a morfina, que atua diretamente no sistema nervoso central, ou seja no cérebro e na medula espinhal e são denominados opioides. Essas drogas alteram a percepção de dor para o corpo todo.
Em linhas gerais, existem três classes de analgésicos. As duas acima e os anti-inflamatórios, como a aspirina e o diclofenaco.
Os anti-inflamatórios são inibidores de ciclooxigenase (COX), uma enzima que produz substâncias que causam os processos inflamatórios no organismo.
Além de serem utilizados para combater as inflamações, esses medicamentos também são usados no alívio de dores e febres devido à sua ação analgésica e antipirética e, por isso são os remédios mais utilizados no mundo.
É importante salientar que se as dores forem muito intensas e constantes, tomar analgésicos sem saber a causa ou sem consultar um médico, pode ter um efeito devastador no organismo, afinal podem mascarar sintomas de um problema sério.
Opióides
Como já foi dito, os opioides são medicamentos utilizados para dores intensas. Mas, o uso constante desses medicamentos, de maneira indiscriminada, ou seja, utilizados contra dores que não exigiriam essa medicação, pode prejudicar, em muito, o organismo da pessoa e, também os efeitos da droga quando usada por uma necessidade real.
Na maioria dos casos, os opióides só entram em campo na luta contra a dor quando analgésicos de menor força, como paracetamol ou ibuprofeno, não funcionam.
Os opioides agem como um elo entre os receptores no cérebro, na medula espinhal e nas outras partes do corpo e, por isso diminui a dor sentida pela pessoa e, consequentemente, aumenta a tolerância.
Os medicamentos opioides geralmente são prescritos para casos em que a pessoa foi submetida a uma cirurgia ou ferido em um acidente de carro. Eles também podem ser considerados para pessoas com dor prolongada.
A duração do tratamento com opioides depende da causa da dor e da razão do tratamento. Eles podem ser tomados enquanto aliviarem a dor. Algumas pessoas tomam esses medicamentos por muitos anos. É importante reduzir o uso se eles não forem mais necessários.
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