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É notícia: as autoridades de saúde do Estado de São Paulo estão em alerta após casos de febre maculosa serem registrados na Fazenda Santa Margarida, na região de Campinas. No entanto, o importante, nesse momento, é saber o que é a essa febre, quais os sintomas e como ocorre a transmissão. Tópicos que serão tratados a seguir.
Em primeiro lugar é fundamental saber que febre maculosa ou febre do carrapato, como é também conhecida no Brasil, segundo especialistas, é transmitida pelo carrapato do tipo estrela e, geralmente, afeta pessoas que moram em zonas rurais, mas também pode chegar a locais urbanos, caso haja uma infestação desses insetos.
Há casos em que a febre maculosa tem fortes efeitos sobre as pessoas infectadas, já outras os sintomas são mais amenos. A depender do grau da doença existe a possibilidade de levar a óbito.
Sintomas da febre maculosa
Dado o estado de alerta em curso no Estado de São Paulo é importante que toda a população das zonas rural e urbana fique atenta a alguns sintomas, em caso do aparecimento de mordidas de carrapatos.
Normalmente, após a mordida existe um período entre 2 e 14 dias em que é possível que surjam os sintomas e podem persistir por cerca de uma semana.
Um dos principais sintomas é o de febre alta, somado a dores de cabeça, abdominal e em todo o corpo, principalmente na região dos olhos; náuseas e vômitos; diarreia; desanimo; perda de apetite; confusão mental; mal-estar, inchaço de pernas e pés; aumento do tamanho do baço; icterícia; e erupções cutâneas avermelhadas e irritações.
Especialistas revelam que as complicações em casos de febre maculosa podem causar sequelas no fígado, rins e em outros órgãos do corpo humano, além de encefalite e septicemia.
Tratamento rápido
A febre maculosa tem alto índice de letalidade, cerca de 50%, enquanto que a taxa de mortalidade da COVID-19 não superou a taxa de 7% no Brasil, mesmo em períodos pré-vacinação.
Portanto, a rápido diagnóstico salva vidas através da prescrição de medicamentos antibióticos que são responsáveis pelo combate da bactéria que causa a doença.
No entanto, é relevante ressaltar que, por conta dos sintomas como febre alta, dor no corpo e náuseas serem comuns em outras doenças como malária, dengue e leptospirose, por vezes, o diagnóstico fica mais complicado de ser fechado.
Em caso de suspeita, uma das possibilidades de fechar o diagnóstico mais rápido é levar ao médico durante a consulta, o histórico do paciente com a doença e também informações sobre o ambiente em que vive, locais onde esteve em um período curto.
Vale ressaltar que períodos mais frios e secos são mais propensos a promover maior risco de propagação da doença, porém essa prevalência não isenta as demais épocas do ano de ter casos de febre maculosa.
Prevenção da febre maculosa
O carrapato-estrela, causador da febre maculosa através da transmissão da bactéria para os seres humanos, sobrevive, a grosso modo, da alimentação do sangue de animais de grande porte, como bois, vacas e capivaras. Porém, há possibilidade de aves, animais domésticos e roedores também carregarem esses carrapatos nos pelos e penas.
Um dado importante para que a pessoa desenvolva a febre maculosa de maneira definitiva é que o carrapato fique preso à pele humana por, no mínimo, quatro horas.
Os carrapatos-estrelas infectados com a bactéria que causa a febre maculosa ficam com ela durante toda a vida e, por isso, passam a doença para mais de uma pessoa.
Nesse sentido, a prevenção é fundamental, por isso, caso a pessoa tenha contato com animais que tenham carrapatos, devem checar o corpo para ver se tem sinais de mordidas desses insetos e, caso encontrem precisam tomar cuidado ao removê-los.
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