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Fístula obstétrica merece atenção da população em todo o mundo


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O dia internacional para acabar com a fístula obstétrica no Brasil é importante para ressaltar problemas de acesso a exames pré-natais, acompanhamento ginecológico ou imperícia de profissionais de saúde na hora do parto, todas questões que podem afetar mulheres brasileiros mesmo que os casos como a condição não representem um número alto no país.

No mundo cerca de 500 mil mulheres, segundo a Organização das Nações Unidas – ONU, são afetadas pela fistula obstétrica. Geralmente os casos mais recorrentes são evidenciados em países da África Subsaariana, Ásia e Pacífico, Estados Árabes, América Latina e Caribe.

Porém, isso não significa que não exista mulheres que sofram do problema e que precisem de atenção das autoridades de saúde em países onde há menos casos de fístula obstétrica

Nesse sentido, em primeiro lugar, para alertar para um problema de saúde é necessário conhecer quais são as causas e tratamentos. Sendo assim, a fistula obstétrica é a ruptura do canal vaginal causado ou por partos demorados, por obstruções na hora da mulher parir ou por falta de cuidados médicos adequados.

Essa ruptura em determinadas regiões do canal vaginal pode causar vazamentos de fezes, urina ou as duas secreções de forma involuntária, o que torna a mulher, alguém passível de restrições sociais, estigmatização e, por vezes, doenças mentais como a depressão.

Consequências da Fístula Obstétrica

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Segundo especialistas, a fístula obstétrica é mais comum ocorrer em partos em que a gestante não teve acompanhamento e atenção à saúde adequados durante a gestação, além do agravante de ocorrer em ambientes desprovidos da infraestrutura necessária bem como de profissionais devidamente habilitados.

Dados da ONU revelam que 8% das mortes maternas no mundo são decorrentes da fístula obstétrica e, em cerca de 90% das ocorrências, o resultado recorrente é a morte do bebê.

A condição pode levar a infecções, doença renal, feridas dolorosas, infertilidade, além de poder ser fatal. Outra consequência da fístula obstétrica é o odor constante exalado pelas mulheres que acabam por serem abandonadas por amigos e familiares por pura falta de compreensão e de conhecimento da situação.

Com a discriminação, muitas mulheres desenvolvem quadros depressivos e outros problemas mentais.

Tipos e tratamentos

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A ruptura do canal vaginal provocada pela fístula obstétrica recebe nomes diferentes a depender da região do canal que foi afetada. O tipo mais comum é a chamada fístula vesicovaginal em que a fissura ocorre entre o canal e a bexiga, mas existem outros.

Há a fístula retovaginal em que a cavidade fica entre o canal e o reto. Há a uretrovaginal, que a lesão fica entre a vagina e a uretra e, por fim, a vesicouterina, que a abertura afeta a bexiga e o útero.

Apesar do maior número de casos de fístula obstétrica ser consequência de inabilidade e ambiente inadequados, existem mulheres que podem sofrer uma fístula durante cirurgias ginecológicas, exemplo da histerectomia e da cesárea assim como em casos de violência sexual, especialmente em áreas de conflito e de agressões aos direitos humanos, sobretudo das mulheres.

Cerca de 95% das fístulas tem tratamento realizado com uma cirurgia para fechar a cavidade. Mas, infelizmente, em muitos países que sofrem com grande número de casos de fístula, o valor do reparo cirúrgico representa um impeditivo para a maioria das mulheres.

Resta, então, falar sobre prevenção por meio de medidas como acesso ao planejamento familiar, assistência e acompanhamento médico adequado durante a gestação e na hora do parto, além de atendimento médico de emergência.

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