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A voz de uma pessoa pode dizer muito sobre ela. A depender do tom de voz é possível definir se uma pessoa está animada ou não ou se é agitada ou sossegada. Mas, independentemente do tom da voz, ela requer cuidados para que não seja afetada por doenças que podem acarretar prejuízos vocais.
No Dia Mundial da Voz é importante que se faça um alerta sobre quais são os problemas vocais e quais os sintomas de alguns deles como disfonia, rouquidão, câncer de laringe, refluxo, laringite, calos e pólipos.
Antes, porém, é necessário que haja a compreensão do que é voz. Definida por todo o som ou conjunto de sons gerados pelos seres humanos, a voz, fisiologicamente, é resultado da interação do fluxo de ar pulmonar com o aparelho fonador e, socialmente é um importante instrumento de comunicação e expressão de ações, desejos e emoções através de palavras e frases.
Segundo especialistas, há outras espécies de animais capazes de vocalizar e até mesmo reproduzir palavras, como é o caso do papagaio, mas o ser humano é o único com capacidade de criar um sistema inteligente e complexo de fala, com signos e significados comuns, o que resulta em um valioso instrumento evolutivo.
Doenças da voz
Abusos vocais frequentes e maus hábitos como consumo de bebidas alcóolicas em excesso, uso de cigarro, falar e cantar sem o devido preparo vocal por longos períodos são algumas das causas da chamada disfonia.
Esse distúrbio vocal é definido por qualquer alteração na qualidade vocal que substitua a característica da voz normal por aspereza, fraqueza, soprosidade e instabilidade.
Já a rouquidão se estabelece pela mudança da qualidade da voz, normalmente provocada por doenças respiratórias como rinite, gripes e resfriados. É possível também que a pessoa fique rouca por conta de alergia, paralisia de cordas vocais, problemas de tireoide entre outras.
Outra doença que pode afetar a voz é o câncer de laringe. O tumor maligno atinge as cordas vocais ou quaisquer outras partes da laringe. Especialistas afirmam que se o diagnóstico do tumor for fechado precocemente, as chances de cura podem chegar a 95% e, a depender do estágio da doença, o tratamento envolve cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou combinação dessas indicações.
No caso do refluxo gastroesofágico, os problemas vocais são causados pelo retorno do ácido do estômago para o esôfago ou até mesmo para a garganta, particularmente durante o sono.
Os sintomas do refluxo podem dar a sensação de bola presa na garganta, inflamações, irritações, dor e pigarro. Por outro lado, a inflamação da laringe ou laringite e das cordas vocais geralmente tem origem em doenças respiratórias.
Por fim, os calos e pólipos são aquelas lesões provocadas por abuso vocal que para tratar requerem terapia da fala, repouso e, em casos mais graves, cirurgia.
Como prevenir
O cuidado com a voz começa como o de muitas outras prevenções, através da boa alimentação e ingestão de água. A hidratação da laringe, por exemplo, reduz os riscos de lesão ou sobrecarga das cordas vocais enquanto que uma alimentação saudável ajuda a prevenir o refluxo.
Uma dica importante para palestrantes, por exemplo, é não ingerir achocolatados e derivados do leite no dia do evento porque eles produzem saliva e prejudicam a emissão da voz.
Especialistas também ressaltam que se deve evitar o consumo de álcool e de cigarro. No caso das bebidas alcóolicas exercem um efeito analgésico que pode fazer com que a pessoa cometa abusos vocais sem perceber. Já os cigarros devem ser evitados por serem altamente prejudiciais à saúde e um fator de risco para o surgimento de cânceres em órgãos fundamentais para a voz.
É válido ressaltar que gritar e não aquecer a voz antes de ser utilizada por longos períodos podem lecionar as cordas vocais, então é recomendado não fazer uso da voz de maneira abusiva sem preparo.
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