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Cada dia mais a mente humana manifesta reações a traumas, a rotinas extenuantes e a realidades coletivas que resultam em novas descrições de distúrbios psiquiátricos e psicológicos e, com isso é importante tratar das diferenças que existem entre diagnósticos como síndrome do pânico e fobia social, por exemplo.
A síndrome do pânico é um transtorno que atinge mais de 240 milhões de pessoas no mundo e exige atenção porque esse distúrbio pode ser totalmente incapacitante. Segundo especialistas, não há uma causa específica, porém há casos em que o diagnóstico é resultado de situações pós-traumáticas como exposição à violência ou risco de morte.
A pessoa com síndrome do pânico apresenta sintomas físicos como taquicardia, crises de choro, sudorese, formigamentos no corpo e falta de ar.
Uma crise de síndrome de pânico pode durar de 10 minutos a uma hora e são violentas por conta da taquicardia que leva a pessoa a achar que está prestes a ter um ataque cardíaco assim como a ter uma forte sensação de que está à beira da morte.
Especialistas afirmam que não há risco real de morte, porém em decorrência das crises, o paciente pode desenvolver um quadro de agorafobia que é caracterizada pelo medo excessivo de sair de casa ou estar em público.
Síndrome do Pânico e Fobia Social
Diferentemente da síndrome de pânico, a fobia social tem sintomas físicos e comportamentais, mas nenhum deles leva a pessoa a acreditar que está à beira da morte.
Definida como incapacidade de enfrentar situações de interação social com desconhecidos ou em ocasiões em que a pessoa irá ficar em evidência, a fobia social gera um extremo desconforto e nervosismo. Por conta disso, a pessoa passa a evitar essas situações a todo custo.
Alguns sintomas como respiração ofegante, batimento cardíaco acelerado, enrubescimento da face, náuseas e enjoos, confusão mental, dor de barriga e tensão muscular podem se manifestar na pessoa com fobia social.
A fobia costuma também estar relacionada a outros fatores concretos como medo extremo de aranha, altura, escuro e as crises podem ocorrer no momento em que a pessoa for exposta diretamente a causa do distúrbio.
Causas e tratamentos
Como já foi dito, as causas da síndrome do pânico são desconhecidas, mas há possibilidades de serem provocadas por gatilhos como fatores genéticos, estresse, perda de controle emocional ou mau funcionamento dos neurotramsmissores diante de situações determinadas.
Já a fobia, no geral e a fobia social, em particular, as causas podem estar associadas ao ambiente que a pessoa está inserida, as relações, a personalidade e, em alguns casos, a fatores genéticos.
O tratamento tanto da síndrome de pânico quanto da fobia social é feito com acompanhamento de um psicólogo. Uma das terapias que tem demonstrado resultados efetivos nos dois diagnósticos é a terapia cognitiva-comportamental.
O psicólogo é o profissional que pode contribuir para que os pacientes consigam lidar com os sintomas da síndrome do pânico e das fobias de maneira segura e gradativa.
Com o passar de algumas semanas, se o paciente tiver interesse em melhorar, os sintomas passam a ser mais leves e podem ser eliminados substancialmente em alguns meses.
No caso de pacientes com síndrome do pânico, por promover crises que por alguns momentos torna a pessoa incapaz de realizar tarefas consideradas até rotineiras, o distúrbio compromete a vida social assim como a profissional.
Esse transtorno tem prevalência entre as mulheres, mas a terapia desenvolve no paciente, disposto a enfrentar o problema, condições que o levam a superar as crises e levar uma vida normal.
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