Diálogo é fonte para uma convivência em família longe dos conflitos
Difícil imaginar que alguém discorde que ter uma vida saudável em família é algo com impacto positivo tanto individual quanto coletivamente nas pessoas. No entanto, a conquista de relações familiares em bases sólidas não é uma tarefa simples e exige a participação de todos os membros e diálogos constantes diante das crises a que estão suscetíveis.
A dinâmica cotidiana enfrenta as mais variadas possibilidades de crises familiares e pode ser bruscamente alterada. Nesses momentos, assimilar, identificar e conviver com esses impactos é algo que exige dos relacionamentos alicerces como amor, compreensão, respeito, flexibilidade e disposição para cuidar da família.
As crises familiares podem ser desencadeadas, para citar exemplos externos, por desemprego do companheiro ou companheira e problemas financeiro. Quanto as razões internas, pode ser motivo a personalidade de um dos parceiros, doença de um ente querido ou da própria pessoa, infidelidade e gravidez não planejada.
Reações familiares
O estresse, decorrente de problemas de várias ordens, deixa pessoas mais fragilizadas e cansadas para lidar de maneira racional com os percalços da vida em família, sobretudo se as situações estressantes se tornam frequentes.
Diante disso, há algumas possibilidades de reação. Uma delas é ignorar o fato e seguir a vida sem lidar com a situação. No entanto, especialistas afirmam que essa é uma péssima escolha, principalmente porque fingir que determinada questão não existe, não faz sumir o problema.
Na verdade, provoca uma sobrecarga ainda maior na pessoa que pode gerar, inclusive, doenças psicossomáticas como fibromialgia, dermatites e gastrite, sem contar que essa postura também pode causar grandes conflitos nas relações familiares.
O enfrentamento dessas crises é uma das tarefas que exige mais recursos emocionais de todos os membros da família e, muitas vezes, o desequilíbrio psicológico gera conflitos que tem efeitos muito negativos nas relações e nos indivíduos.
Por exemplo, se um casal com filhos, em dado momento, deixa de gerenciar os problemas e conversar sobre eles e, passa a brigar constantemente em frente das crianças. Essa atitude pode causar prejuízos emocionais para o casamento e, principalmente para o desenvolvimento psicológico dos filhos.
Portanto, terapeutas formataram três dicas que podem auxiliar a manter a construção de relações familiares que consigam enfrentar os conflitos, sem colocar em risco a estrutura familiar.
1. Manter o diálogo
Se uma família busca uma convivência saudável, a primeira meta é ter uma comunicação franca e fluida. A falta de diálogo entre familiares faz com que deixem de falar sobre os problemas que estão afetando um dos membros ou todos eles e, com isso, aparece o distanciamento ao invés de conversas esclarecedoras ou discussões para soluções.
Porém, é sabido que a comunicação costuma ser um fator de dificuldades no relacionamento familiar. Algumas pessoas, por exemplo, acham difícil se expressar com sinceridade, pois podem expor alguma fragilidade. Essa postura é algo muito frequente em homens, porém não isenta o sexo feminino.
Vale ressaltar que pessoas não devem buscar soluções solitárias, simplesmente porque gera estresse, falta de compreensão entre os familiares e, consequentemente brigas e desentendimentos.
Portanto, o diálogo honesto é fonte de esclarecimentos sadios, de união da família e causa bem-estar emocional pessoal e coletivo
2. Ter momentos de descontração
Viver 24 horas por dia focado nos problemas não irá ajudar a solucionar os problemas tampouco as crises familiares. Só irá sobrecarregar as relações. Por isso, encontrar maneiras de relaxar e promover momentos de descontração são fundamentais para deixar a diversão e o riso tomarem conta da família e assim fortalecerem os laços e a união para enfrentar as situações desafiadoras.
3. Buscar soluções em família
A depender do problema em questão, a participação de todos os membros da família na busca por soluções é outro fator importante. A ressalva é com relação a situações que devem ou não contar com participação de crianças, adolescentes e pessoas dependentes.
O pensar em conjunto esclarece e facilita no processo de tomada de decisões. Uma dica é fazer um planejamento para pensar soluções possíveis e distribuir tarefas a partir dos talentos individuais.
Caso alguma alternativa não dê o resultado esperado, a postura entre os familiares não deve ser de culpar alguém, mas sim encontrar outros caminhos em conjunto.
Farmácia Rosário. A gente sabe cuidar de você.
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