Conheça os sintomas de seis doenças respiratórias crônicas

Aumento de falta de ar, tosse frequente, chiado e aperto no peito são sintomas que podem indicar doenças respiratórias crônicas (DRCs). Elas comprometem as vias aéreas e outras estruturas do pulmão.

As mais comuns são asma, enfisema pulmonar, bronquite, doenças pulmonares ocupacionais, hipertensão pulmonar e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

No caso da doença pulmonar obstrutiva crônica ou DPOC os pulmões ficam obstruídos para a passagem do ar, normalmente, pela fumaça do cigarro ou de outros compostos nocivos.

A evolução para a DPOC acontece depois de um quadro persistente de enfisema pulmonar ou bronquite. O enfisema pulmonar é caracterizado pela destruição dos alvéolos que são estruturas que promovem as trocas gasosas no pulmão. Já a bronquite é a inflamação dos pulmões.

Na DPOC o perigo de interromper totalmente a respiração, diminuir o fluxo de oxigênio no sangue e propagar substâncias inflamatórias pelo corpo é muito alto. Sem contar que o risco do indivíduo com DPOC ter um infarto e AVC dobra.

Os portadores ainda podem sofrer com fraqueza muscular e estão sujeitos à depressão. Geralmente, a DPOC é vinculada ao uso do cigarro, mas levantamentos científicos comprovam que cerca de um terço dos casos são em pessoas não-fumantes.

Infelizmente, as pessoas acometidas pela DPOC têm que conviver com uma doença incurável. No entanto, existem tratamentos que possibilitam a dilatação das principais passagens aéreas para reduzir a falta de ar assim como o controle dos sintomas para promover uma qualidade de vida melhor mesmo com a doença.

Atualmente, o DPOC junto com a asma são as doenças respiratórias mais comuns ao redor do mundo.

Asma

Os sintomas com outras doenças respiratórias podem ser semelhantes porque envolvem mudanças na forma de respirar ou até dificuldade para realizar essa função fundamental para a vida. No entanto, a asma é instalada em pessoas que têm vias aéreas inflamadas, estreitas e inchadas e que produzem muco extra.

A asma pode ser leve ou interferir nas atividades diárias da pessoa. A doença crônica, geralmente, é controlada com inaladores de resgate, que tratam os sintomas, e inaladores de controle (esteroides), que os previnem. Os casos graves podem exigir inaladores de ação prolongada que mantêm as vias aéreas abertas bem como esteroides orais.

 Hipertensão pulmonar

Quando se fala em pressão alta logo se pensa no coração, mas é possível ter hipertensão nos pulmões também. Essa alta na pressão dos pulmões é causada por um conjunto de alterações que dificultam a passagem de sangue pelas artérias e veias pulmonares.

A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença rara que pode atingir qualquer pessoa, no entanto é mais comum em mulheres, principalmente naquelas entre 20 e 40 anos.

Doenças pulmonares ocupacionais

As pessoas acometidas pela doenças pulmonares ocupacionais (DPOs) são sujeitos expostos constantemente a agentes tóxicos inalados no ambiente de trabalho.

As DPOs podem ser classificadas de diversos modos. Uma das classificações considera as substâncias causadoras, que podem ser divididas em cinco grandes grupos: poeira mineral (asbesto, sílica, carvão); fator biológico (exposição a animais ou a agentes microbianos); metais (níquel, berílio, cobalto, alumínio); gases (monóxido de carbono, produtos derivados do cloro, óxidos de nitrogênio ou enxofre); e poeiras orgânicas (cereais).

Espirometria

Se os sintomas de algum problema respiratório surgir é importante avaliar alguns fatores tais como histórico de tabagismo; exposição a longo prazo a poluentes atmosférico; ter tosse crônica com ou sem expectoração, apresentar chiado; aumento da falta de ar; e cansaço ao acompanhar pessoas da mesma idade. Se alguns ou todos os sintomas foram sentidos é urgente e necessário procurar um médico.

Em alguns casos será indicado a realização do exame de espirometria que tem a capacidade de medir como os pulmões estão trabalhando. É um exame simples, não invasivo usado para diagnosticar doenças respiratórias crônicas.

O exame consiste em soprar em um bocal conectado a uma máquina conhecida como espirômetro que calcula a partir da quantidade do ar e do tempo como está o funcionamento dos pulmões.

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