Fevereiro Roxo abre espaço para população saber mais o lúpus
Lúpus é uma doença definida como autoimune significa que provoca um descontrole nas células do sistema imunológico e, por isso, ao invés de proteger o organismo, passam a atacar estruturas saudáveis do corpo. Esse eo caso das pessoas que recebem o diagnóstico de lúpus.
A doença não tem cura e pode afetar todo o corpo, por isso é necessário o tratamento para que fique sob controle.
Conhecida como lúpus eritematoso sistêmico, a doença não é contagiosa exatamente porque é resultado de processos individuais que ocorrem no organismo do paciente, assim não pode ser transmitida para as demais pessoas.
Segundo autoridades de saúde, o lúpus é mais comum em mulheres, porém pode ser diagnosticada em ambos os sexos.
No Brasil, estimativas revelam que há cerca de 65 mil pessoas com lúpus no país. A maioria é de mulheres, então os dados indicam que uma a cada 1,7 mil mulheres brasileiras podem ter a doença.
Tipos de lúpus
Há quatro tipos de lúpus. O lúpus sistêmico atinge diversos órgãos do corpo humano como pele, articulações, sistema nervoso, pleura, rins e pulmões.
Já o lúpus discoide se manifesta somente na pele, por meio de lesões arredondadas, vermelhas e descamativas que, normalmente, se concentram no rosto, couro cabeludo, região cervical e tronco.
Outro tipo de lúpus é o neonatal. A doença ocorre durante a gravidez por conta da passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta. Como consequência, a doença pode acarretar ao feto ou recém-nascido problemas de saúde como lesões cutâneas fotossensíveis, alterações no sangue, além de outras hepáticas e cardíacas.
Por fim, existe ainda os lúpus induzido por drogas. O uso de algumas substâncias químicas acaba por desenvolver sintomas semelhantes ao do lúpus sistêmico.
Sintomas e tratamento
Alguns dos sintomas associados ao lúpus têm semelhanças com de outras doenças como febre, cansaço e fadiga constantes, dores de cabeça e no peito, além da dificuldade de urinar.
No entanto existem sintomas específicos que devem chamar atenção da pessoa que manifestá-los como erupções cutâneas avermelhadas que podem aparecer em formato de borboleta no rosto.
Somado a esse sintoma tem as lesões que pioram quando expostas ao sol, dores nas articulações, perda de flexibilidade nos músculos, inchaço nos membros do corpo, alta sensibilidade a luz solar, feridas na boca e mal-estar.
Com relação ao tratamento, é extremamente necessário porque, sem ele, a doença sai do controle e o paciente corre riscos iminentes de morte. Portanto, o lúpus é uma doença crônica e, por isso o tratamento se dá para controlar a evolução do quadro e também minimizar sintomas.
Alguns dos medicamentos indicados para aliviar os sintomas do lúpus na pele, por exemplo, são cremes para passar na região em que o paciente sente os incômodos.
Há casos em que o lúpus acaba por afetar os rins e, nesses casos, pode ser indicado o transplante de órgão.
O lúpus é uma doença autoimune que pode ter manifestações bastante graves, por isso, quem tem esse diagnóstico deve seguir as orientações médicas para que prorrogue o surgimento de sintomas mais limitantes. Há pacientes, inclusive, que a evolução da doença requer o atendimento de uma equipe médica multidisciplinar.
Por isso, as recomendações médicas para pacientes com lúpus são evitar, ao máximo, a exposição ao sol e prevenir infecções que possam agravar as condições do sistema imunológico.
O Fevereiro Roxo é o momento que as autoridades de saúde utilizam para conscientizar as pessoas sobre o lúpus e rompam barreiras, a partir da compreensão que a doença não é contagiosa e também os efeitos que ela causa em pacientes com esse diagnóstico.
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