Aumento de casos da COVID no Brasil pós-vacina volta a preocupar
Há cerca de 3 anos, alguns termos foram inseridos na vida das pessoas no mundo inteiro de maneira abrupta e irreversível. Alguns deles são coronavírus, COVID- 19, comorbidades, vacinas, variantes e subvariantes. A chegada da vacina e do reforço da imunização trouxeram de volta a sensação de vida normal.
No entanto, a pandemia de coronavírus é algo que trouxe uma nova realidade para a saúde pública mundial e a impressão de que a normalidade anterior foi recuperada está novamente em cheque por conta de uma nova subvariante do coronavírus e aumento de casos de COVID no país e no mundo.
Segundo especialistas, as subvariantes do coronavírus são mutações que podem ser consideradas descendentes da ômicron. A mudança fundamental entre elas se refere, sobretudo, ao potencial que cada uma tem de transmissibilidade.
Proteção das vacinas
No Brasil, cerca de 80% da população recebeu pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus e a pessoa que não tem o ciclo completo de vacinação está, seguramente, mais exposta a ser infectada pelo coronavírus e desenvolver a COVID – 19 de forma mais grave.
As pessoas vacinadas contra a doença do coronavírus têm proteção contra a nova subvariante ômicron, porém o nível de eficácia é menor seja da Pfizer, AstraZeneca ou CoronaVac.
Isso porque, a vacina foi desenvolvida a partir de variantes anteriores à descoberta recente, portanto, a mutação estabelecida pela nova variante traz em si riscos diferentes dos que foram combatidos totalmente com a fórmula atual do imunizante.
Por isso, as doses de reforço da vacina contra a COVID-19 são extremamente relevantes porque trazem novos incrementos ao imunizante com poder de combater as variantes em circulação.
Sintomas
Atualmente, os sintomas da COVID-19 são considerados, por especialistas, similares aos sentidos por pessoas com gripes e resfriados comuns.
Então, o paciente infectado pelo coronavírus apresenta coriza, dor de garganta, tosse, dores de cabeça no corpo, além do cansaço e febre.
Essas manifestações podem aparecer isoladas ou em grupo. A gravidade da doença é determinante pela quantidade e intensidade dos sintomas.
A recomendação das autoridades médicas, portanto, é que as pessoas que manifestarem qualquer sintoma de síndrome gripal façam o teste de COVID -19 porque, dessa forma, terão condições de tomar cuidados como isolamento, em caso de serem positivados.
O diagnóstico correto da doença do coronavírus permite mais chances de tratar a COVID e inibe o desenvolvimento de quadros clínicos mais graves.
Voltar ou não a usar máscaras
Em alguns casos, infectologistas indicam que a volta do uso de máscaras pela população passa por uma avaliação individual a partir da constatação das condições de saúde da pessoa.
No entanto, existem alguns segmentos que devem retomar o uso e máscaras de forma preventiva e evitar aglomerações. São eles: idosos acima de 75 anos, pessoas com histórico de transplantes de órgãos recentes, além de pacientes diagnosticados por lúpus e imunossuprimidos.
Vale salientar que o uso de máscaras para pessoas em boas condições de saúde deve ser adotado em ambientes fechados, com aglomeração e sem circulação de ar. Caso sejam diagnosticadas com COVID – 19, essas pessoas devem utilizar máscaras todas as vezes que saírem de casa e quando em contato com outros cidadãos.
Nova onda
Segundo especialistas, ainda não está confirmado que o Brasil está vivendo uma nova onda de coronavírus, mas se assim ocorrer, será a terceira onda da doença que já matou quase 700 mil brasileiros.
A expectativa das autoridades de saúde é que, caso o Brasil enfrente uma nova fase da pandemia de coronavírus, a população sofra menos impacto com a doença.
No entanto, é preciso manter sinais de alerta com relação a medidas preventivas de higiene como lavar as mãos constantemente com água e sabão e usar máscaras sempre que for necessário.
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