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Que a diabetes pode representar um perigo à saúde, principalmente por ser uma doença silenciosa, é algo notado. Nos casos de diabetes infantil, os quadros exigem atenção redobrada dos pais e responsáveis porque controlar a doença sempre o melhor remédio.
A diabetes tipo 1 é a mais comum diagnosticada em crianças e um dos fatores causadores da doença é o genético. Isso porque, os pequenos nascem com uma condição em que as próprias células do corpo eliminam as células do pâncreas, responsáveis pela produção da insulina.
Sem essa produção, o organismo fica com elevadas concentrações de glicose no sangue, o que provoca a diabetes. Porém, além dos fatores genéticos, a alimentação inadequada e a falta de exercícios físicos também contribuem para o aumento da quantidade de glicose no sangue.
Vale ressaltar que apesar da diabetes tipo 1 ser a mais frequente em crianças, aquelas que mantêm hábitos de vida inapropriados podem desenvolver a diabetes tipo 2, que pode ser tratada e revertida com a alimentação saudável e prática de atividades físicas.
No Dia Nacional de Controle da Diabetes, 26 de junho, é importante que sejam reforçados os sintomas da doença e quais os tratamentos para a prevenção de problemas futuros.
Sintomas da diabetes infantil
A diabetes infantil apresenta sintomas semelhantes aos que os adultos têm. Os principais sinais são fome, muita sede, boca seca, aumento da vontade de urinar, visão embaçada, cansaço excessivo, perda de peso, sonolência, náuseas e vômitos.
No caso das crianças ainda há a falta de vontade para brincar, infecções recorrentes, irritabilidade e dificuldade para compreender e aprender.
Assim que surgirem os primeiros sintomas da diabetes é importante que seja diagnosticada para que o tratamento comece e sejam prevenidas as complicações da doença como dificuldade de enxergar, dor e formigamento pelo corpo, problemas renais e má circulação.
Por isso, quando a criança apresentar algum dos sintomas, os pais ou responsáveis devem procurar um pediatra para que sejam feitos exames para diagnosticar a existência ou não da diabetes. Em caso positivo, o tratamento deve ser iniciado imediatamente.
Diagnóstico e tratamento
O exame usual para diagnosticar a diabetes é o de sangue em jejum para verificar os níveis de glicose no organismo. Normalmente, o valor da glicose em jejum no sangue é até 99 mg/dl.
No caso de valores superiores a esse limite pode ser sinal de diabetes. No entanto, o médico ainda terá que solicitar outros exames para a confirmação do diagnóstico.
Quando o resultado for positivo, os pais ou responsáveis pela criança devem estimular mudança de hábitos. Alimentação saudável e equilibrada e a prática de atividade física são muito importantes para o controle da doença.
Em relação à alimentação saudável, é indicado que a criança consulte um nutricionista para uma avaliação que deve recomendar quais alimentos são mais adequados para criança, considerados o peso, idade, tipo de diabetes e qual o tratamento recomendado pelo médico.
Além da escolha de alimentos mais saudáveis, as crianças com diabetes devem ter uma alimentação dividida em 6 refeições diárias em que proteínas, carboidratos e gorduras estejam presentes de maneira equilibrada. É preciso evitar sempre alimentos com açúcar.
Uma dica para facilitar a aceitação das mudanças na alimentação pela criança é adoção da nova dieta por toda a família. Dessa forma, a criança não tem vontade de comer outras coisas fora do cardápio indicado.
Além da alimentação e exercícios físicos, o tratamento requer o uso de injeções de insulina diariamente, conforme indicação médica.
Outro hábito a ser adotado é o monitoramento dos níveis de glicose no sangue da criança antes e depois das refeições. Caso haja alterações, o pediatra deve ser consultado para evitar complicações.
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