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Perda gradual do controle dos movimentos e tremores são sintomas que podem caracterizar o Mal de Parkinson. Mais comum na população acima dos 50 anos, a doença também afeta jovens.
O Mal de Parkinson é um distúrbio neurológico, crônico e progressivo que atinge o sistema nervoso central e compromete os movimentos. Essa doença é a segunda enfermidade degenerativa mais comum após o Mal de Alzheimer.
Há uma porcentagem considerável de pessoas com tendências a desenvolver o Parkinson, no entanto os primeiros sintomas costumam aparecer na terceira idade.
O diagnóstico do Mal de Parkinson não significa, em alguns casos, que a degeneração das células do cérebro estão em curso progressivo. Muitos pacientes diagnosticados com o Parkinson são capazes de viver anos sem manifestar nenhum dos sintomas, ou ainda, sem desenvolver a forma grave da doença
As causas do Mal do Parkinson ainda não são conhecidas, mas algumas teorias científicas apontam que fatores genéticos como mutações bem como fatores ambientais do tipo contato frequente com pesticida, produtos químicos tóxicos e metais pesados podem ser levados em conta no desenvolvimento da doença.
No caso de fatores genéticos, pessoas que possuam casos de Mal de Parkinson na família têm probabilidade de apresentar a doença no futuro. Uma forma de prevenir o Parkinson para aqueles que possuem histórico familiar é fazer exames de mapeamento genético para identificar a presença dessas mutações.
Prevenção
Apesar de não haver uma causa definida para o Mal de Parkinson, é possível ter hábitos que estimulem os neurônios a produzir dopamina.
Esse composto químico auxilia no controle do movimento dos membros e com a doença, a degeneração desses neurônios responsáveis por essa produção faz com que percam essa capacidade.
Portanto, a prevenção do Mal de Parkinson está associada a medidas simples, adotadas no transcorrer da vida, que podem ajudar os neurônios na produção regular de dopamina.
Atividade física, por exemplo, ajuda a oxigenar o cérebro, o que promove a renovação constante dos neurônios responsáveis por essa produção.
Outro hábito importante é o consumo de alimentos antioxidantes que promovem o bom funcionamento o organismo. São eles: aveia, açafrão, frutas vermelhas e frutas cítricas no geral.
Além disso, atividades que exijam esforços físicos e mentais são boas práticas para manter o cérebro ativo, por isso pinturas, desenhos, cálculos, ou ainda, jogar videogame podem contribuir para o estímulo cerebral.
Tratamentos
Caso o Mal de Parkinson seja diagnosticado, a recomendação é procurar um especialista aos primeiros sintomas. Isso porque, como a doença não tem cura, é possível controlar os sintomas e, assim possibilitar uma melhor qualidade de vida e longevidade.
O tratamento mais comum é a indicação de medicamentos que sintetizam a dopamina e, podem minimizar os efeitos da doença no corpo.
Já nos pacientes que recebem o diagnóstico da doença quando a gravidade do quadro já é uma realidade, a resposta ao tratamento com medicamentos pode não ser satisfatória, dessa forma a cirurgia será uma alternativa.
A cirurgia indicada é o implante de estimuladores elétricos em áreas especificas do cérebro. Os especialistas afirmam que esse procedimento não cura o Parkinson, mas melhora a qualidade de vida do paciente.
Em alguns casos, o médico também pode recomendar mudanças no estilo de vida do paciente com a inclusão de exercícios aeróbicos bem como fisioterapia para manter o equilíbrio.
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