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Campanha mundial alerta para riscos da Esclerose Múltipla

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Campanha mundial alerta para riscos da Esclerose Múltipla

Pesquisas científicas têm ainda um campo vasto para entender o que é a esclerose múltipla e como a doença afeta o corpo humano. No entanto os caminhos já trilhados pela ciência revelam ser preciso alertar as pessoas quanto aos riscos da doença e, por isso em 30 de agosto é o Dia Mundial de Esclerose Múltipla.

Segundo pesquisadores, esclerose múltipla, também conhecida como EM, é uma doença inflamatória crônica em que o sistema imunológico passa a agredir os neurônios, de forma a afetar a estrutura e as funções dessas células que são essenciais para o funcionamento do corpo humano.

A alteração causada aos neurônios é progressiva. Essas mudanças ocorrem porque os neurônios da pessoa diagnosticada com esclerose múltipla, aos poucos, deixam de se comunicar com o cérebro e esse processo é irreversível. Portanto, a EM é classificada como uma doença degenerativa, com grande potencial debilitante, pois afeta as áreas do corpo todo.

Causas da Esclerose Múltipla

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Como já foi dito, a EM é razão para contínuos estudos científicos, porém pesquisas já revelaram que existem alguns fatores considerados de risco, como por exemplo, a predisposição genética por meio da alteração de alguns genes que compõem o processo que regula o sistema imunológico.

Além desse fator, existem possíveis causas ambientais para o desenvolvimento da EM. Uma delas é a presença do vírus Epstein Barr em pacientes diagnosticados com a doença. Bastante comum em humanos, o vírus Epstein Barr é o causador de casos de herpes transmitida pelo contato oral com a saliva entre duas pessoas. Essa herpes é também conhecida como “doença do beijo”.

Segundo pesquisadores, esse vírus pode aumentar em cerca de 32 vezes o risco de desenvolver a esclerose múltipla.

Durante 20 anos, pesquisadores realizaram estudos nos Estados Unidos junto a militares americanos que, depois do contato com o vírus, tiveram aumentado o risco para o diagnóstico de EM.

Com essa revelação, a ciência agora volta os olhos para o desenvolvimento de uma vacina, capaz de deter o agente e reduzir o risco para EM.

Sintomas da EM

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A esclerose múltipla tem uma prevalência em mulheres e, também, na maioria dos casos, é diagnosticada em pessoas brancas, principalmente aquelas vindas de países com temperatura temperada.

No Brasil, as estimativas da Organização Mundial de Saúde – OMS, juntamente com a Federação Internacional de Esclerose Múltipla dão conta que há cerca de 40 mil pacientes que sofrem com a doença.

Nas fases iniciais, a esclerose múltipla pode ter sintomas latentes que vão e voltam naturalmente sem chamar muita atenção, como a visão turva, fadiga e perda de força muscular.

Por isso, o recomendado é que, aos primeiros sinais de algo errado no organismo, a pessoa deve procurar um médico.

Existem outros sintomas que podem sinalizar mudanças causadas pela esclerose múltipla. São eles: dificuldade de controle da urina, formigamento nas extremidades do corpo, fraqueza, sensação frequente de pernas dormentes, falta de equilíbrio, perda visual, visão dupla, espasmos musculares, confusões cognitivas, impotência sexual, fala anasalada, tontura e vertigem.

Tratamento e prevenção

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A EM não é uma doença contagiosa. Com relação à prevenção não há nada definitivo, mesmo porque existem pesquisas em andamento, porém ter uma alimentação saudável e fazer atividade física regularmente podem ser fatores benéficos para manter a qualidade de vida do paciente.

Quanto ao diagnóstico, a esclerose múltipla pode ser detectada, a partir da análise dos sintomas apresentados pelo paciente, somado a exames complementares de imagem, como ressonância magnética e de liquor, líquido que protege a medula espinhal.

Os tratamentos passam pelo controle dos sintomas apresentados pelo paciente e por aqueles que podem adiar da evolução da doença para não afetar mais os neurônios.

Além da medicação, pode ser necessário o tratamento fisioterápico complementar para ajudar pacientes que sofrem com problemas nas funções motoras.

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