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varíola dos macacos

Cuidados e higiene são a prevenção contra a varíola dos macacos que não tem público-alvo


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Nem bem a pandemia da COVID 19 foi controlada, casos de varíola dos macacos surgem como uma nova ameaça à saúde pública mundial cercada por desinformação e estigmatização. Por isso, é importante entender o que é a doença antes de reproduzir conceitos que só geram pânico e preconceito na população.

Em primeiro lugar, a varíola dos macacos recebeu esse nome porque, quando foi descrita na década de 1950, contaminou macacos que são hospedeiros acidentais do vírus assim como os seres humanos.  Na verdade, a doença é transmitida por roedores através do vírus MPV (Monkeypox Virus), do gênero Orthopoxvirus. Portanto, os macacos são seres que também são infectados pelo vírus, não causadores da doença.

Dito isso, é imprescindível que as pessoas saibam que a transmissão da varíola dos macacos para o ser humano ocorre por meio do contato próximo e prolongado com uma pessoa ou animal infectado, além do uso de materiais contaminados com o vírus como lençóis, roupas e toalhas.

Em relação ao contato com pessoas infectados pela varíola dos macacos, basta a pessoa estar próxima de secreções respiratórias ou de feridas na pele de alguém infectado que pode ser contaminado.

Normalmente, os sintomas da varíola dos macacos desaparecem em poucas semanas, porém há registros de casos que a doença provoca complicações médicas e até mesmo morte. Por conta da imunidade estar em formação em recém-nascidos e crianças e fragilizada em pessoas imunodeprimidas, a varíola dos macacos pode ter efeitos bem mais graves nesses segmentos.

Sintomas da varíola dos macacos

varíola dos macacos

O período de evolução dos sintomas da varíola dos macacos, geralmente, é de 7 a 14 dias e provoca febre, dores de cabeça e musculares, além de exaustão.

Uma característica importante da varíola dos macacos que difere a doença da varíola humana e da catapora, segundo especialistas, é o aumento dos gânglios linfáticos, presentes em todo o corpo e que funcionam como filtros para substâncias nocivas ao organismo.

Em comum com a varíola humana, a varíola dos macacos desenvolve erupções cutâneas que surgem de um a três dias após a febre aparecer, começam pelo rosto e atingem depois o restante do corpo.

Já os casos mais graves de varíola dos macacos, as pessoas podem ter complicações como pneumonia, confusão mental, infecções na pele e nos olhos. O agravamento na visão pode levar, inclusive, a perda visão.

Prevenção

varíola dos macacos

Como qualquer pessoa pode ficar suscetível à varíola dos macacos se tiver contato como alguém infectado com o vírus, é importante que tanto o paciente quanto o acompanhante usem máscara médica ou cirúrgica.

Se precisar ter contato físico com a pessoa com varíola dos macacos, use também luvas descartáveis para evitar o toque direto nas lesões. A máscara cirúrgica também deve ser usada quando o paciente não puder manusear sozinho roupas e demais objetos.

Nos últimos anos, recomendações frequentes como lavar as mãos regularmente com água e sabão também são importantes para que a transmissão do vírus não ocorra.

Além disso, é necessário lavar com água morna e detergente as roupas, lençóis, toalhas e demais objetos usados ou tocados pelo paciente, principalmente se houve contato com as erupções cutâneas e secreções respiratórias dele.

Vacina

varíola dos macacos

O combate à varíola humana tem vacina e oferece alguma proteção contra a varíola dos macacos. No entanto como a doença foi erradicada no Brasil na década dos anos 70, é pouco provável que os mais jovens tenham sido vacinados contra a varíola humana. Isso porque, a vacinação foi interrompida no mundo todo, em 1980, por ser a primeira doença humana a ser erradicada.

No Brasil, o Ministério da Saúde ainda avalia a necessidade da realização de uma campanha de vacinação contra a varíola. Em contrapartida, uma reportagem da BBC divulgou recentemente que uma vacina desenvolvida pelo laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, aprovada pela União Europeia, Estados Unidos e Canadá, previne tanto a varíola humana quanto a varíola dos macacos.

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