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Redução de vacinação no Brasil deixa crianças expostas a doenças erradicadas


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Por décadas, o Plano Nacional de Imunização (PNI) do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil foi referência mundial. Mas, nos últimos anos, o plano que conquista respeito no exterior tem sofrido perdas significativas de aceitação na população brasileira, muito porque a falta de conhecimento de alguns coloca a vacinação como inimiga das pessoas, sobretudo das crianças.

Essa falta de conhecimento tem duas causas prováveis, segundo especialistas. A primeira delas decorre do fato que, devido a ampla taxa de cobertura de vacinação em crianças em décadas passadas, as doenças foram erradicadas.

Por conta do “desaparecimento” de registros de doenças, cuja vacinação compõe o PNI, a compreensão de que as enfermidades não representam mais perigo à saúde das crianças é aceita por boa parte dos pais em detrimento dos riscos reais que só deixam de existir se os pequenos forem vacinados.

Além disso, a falta de de recursos enfrentado pelo sistema público nacional de saúde acaba por priorizar atendimentos de urgência e emergência e dificulta ações em programas de atenção primária à saúde (APS) que prioriza a vigilância, promoção e prevenção como é o caso da cobertura vacinal no país.

Nesse contexto, as campanhas de vacinação que, por décadas, fizeram pais e responsáveis entenderem que para manter os filhos saudáveis era preciso vaciná-los, atualmente, deixaram de ser veiculadas e crianças passaram a ser suscetíveis a poliomielite, sarampo, hepatite e febre amarela que podem causar prejuízos irreparáveis na infância e na vida futura dos pequenos.

Vacinação e segurança

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Uma das maiores conquistas do PNI foi a erradicação da poliomielite ou a paralisia infantil no Brasil. O certificado foi dado ao país em 1994 e, desde então não houve registros da doença no Brasil.

No entanto, é prioritário reforçar que a vacinação contra a pólio elimina problemas em crianças como dores nas articulações, má-formação dos pés, tamanhos de pernas diferentes entre outras limitações que são irreversíveis.

Já crianças não vacinadas contra o sarampo, segundo dados do Ministério da Saúde, também podem deixar sequelas. A cada 20 crianças com sarampo, 1 pode desenvolver pneumonia; em cada 10, 1 pode ter otite média aguda, e uma em cada mil pode ser vítima de encefalite aguda, complicação causada pelo vírus e com possibilidade de deixar sequelas como cegueira e transtornos neurológicos e respiratórios.

As crianças sem vacina contra a febre amarela podem ter icterícia progressiva, hemorragias, além de comprometimento dos rins, do fígado, do pulmão. Outros efeitos da febre amarela no organismo afetam o coração com a miocardite que dependendo da evolução podem levar a morte.

Os casos de hepatite, ou seja a inflamação do fígado se evoluir para formas crônicas da doença pode chegar a complicações como a cirrose, o câncer de fígado, transplante e até óbito.

Os pais ou responsáveis devem manter a carteira da vacinação das crianças sempre atualizada para manter uma vida saudável na infância e também na fase adulta.

Vacinar para prevenir

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De acordo com artigo 14 parágrafo primeiro do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias, portanto as campanhas de vacinação estabelecidas pelo PNI do SUS estão enquadradas nessa determinação e, por isso devem ser respeitadas pelos pais e responsáveis.

No Estado de São Paulo, a matrícula de crianças em escolas públicas e privadas, desde 2020, está condicionada à apresentação da carteira de vacinação obrigatória até a faixa etária de 18 anos. A lei é válida, portanto para crianças e jovens da Educação Infantil e dos ensinos Fundamental e Médio.

Mas, para além das leis, o grande desafio do Plano Nacional de Imunização é reestabelecer junto à população o índice de vacinação em torno dos 90% que, desde 2012, tem ficado abaixo dessa expectativa. Segundo o Ministério da Saúde, no último ano a porcentagem foi de 60,7%.

Como estratégia, as autoridades sanitárias devem lançar mão da informação das pessoas sobre a importância da continuidade da vacinação das crianças, ano a ano, para manter distantes da realidade brasileira doenças para as quais existem vacinas. Assim campanhas vigorosas, impactantes e informativas precisam trazer de volta aos postos de saúde aqueles que foram levados a acreditar que as vacinas são problema e não solução.

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