Calvície masculina tem tratamento caso seja um problema

Para muitos, o cabelo é visto como a moldura do rosto e, por estar nessa condição, a calvície pode ser uma questão bastante incômoda para os homens. Os primeiros sinais de perda de cabelo podem vir por meio da diminuição da espessura dos fios e, em seguida pela queda gradativa e progressiva dos fios.

Ao contrário do que se pensa, a calvície masculina ou alopecia androgenética pode ocorrer também entre os jovens e possui diferentes graus de manifestação.

Na grande maioria dos casos, o fator preponderante da calvície é a genética do homem assim como é também uma das causadoras da calvície feminina.

A dinâmica de crescimento e queda capilar é feita em três fases e, quando ocorre alguma alteração em uma dessas etapas, a condição pode bastar para iniciar o processo da calvície.

A primeira etapa dos cabelos é chamada anágena. Nela acontece o crescimento dos fios, cujo processo dura de três a cinco anos. Logo em seguida chega o período de transição, conhecido de catágeno, entendido pela morte dos fios mesmo que permaneçam unidos ao folículo capilar. Já a última fase é a telógena, que é o momento em que novos fios nascem e empurram os fios mortos para fora do folículo.

Causas da calvície

Caso alguma alteração genética se apresente, isso pode causar a calvície. Dessa forma, o crescimento dos fios passa a não acontecer da maneira adequada na fase anágena e, assim se tornam incapazes de atingir a superfície do couro cabeludo, na fase telógena. Como consequência, a queda dos cabelos se inicia de forma progressiva.

Além disso, outro fator importante no quadro da calvície é o papel da testosterona nesse processo, sobretudo na fase telógena. Isso porque, cada folículo capilar possui uma carga genética diferente e, existem em certas áreas da cabeça, bolsas capilares que carregam também a enzina 5-alfa-redutase que transforma a testosterona em DHT (di-hidrotestoterona).

Segundo pesquisadores, a presença da DHT no couro cabeludo pode variar de acordo com a genética existente em cada folículo e os efeitos dessa influência podem causar desde diminuição da espessura dos fios, queda excessiva de cabelos nas chamadas entradas, que são regiões próximas a testa até a morte celular dos folículos em toda a cabeça, o que é considerado um resultado mais grave porque gera a perda total do cabelo.

As causas de perda de cabelo também podem estar vinculadas a questões psicológicas como estresse, depressão e ansiedade, bem como por tratamentos químicos como a quimioterapia.

Tratamentos contra a calvície

A calvície pode aflorar problemas de autoestima e nos casos entre jovens, isso potencializa questões de aceitação e de relacionamentos psicossociais. Por isso, é necessário que aos primeiros de sinais de mudanças nos cabelos, um médico seja consultado, pois calvície tem cura.

A partir de um diagnóstico completo, o médico dermatologista terá condições de identificar se é um caso de alopecia androgenética ou de outra natureza como por causas psicológicas ou químicas. Nos dois últimos casos, a queda de cabelo chama-se alopecia areata e, por isso, têm tratamentos diferentes.

Os tratamentos para os casos de calvície ou alopecia androgenética, independentemente da gravidade do quadro, tem início clinicamente, ou seja, é indicado ao paciente medicamentos para a queda do cabelo tanto para inibir a produção de DHT quanto para estimular o crescimento de fios saudáveis. O paciente deverá utilizar das medicações por meses seguidos.

Já nos casos mais sérios, cujos medicamentos não tenham o efeito esperado, o paciente pode ser encaminhado para procedimento cirúrgico.

Há duas diferentes possibilidades de procedimento, caso seja essa a opção. A primeira delas é o transplante capilar, considerada uma técnica segura e simples e bem comum no Brasil.

Outro procedimento é o implante capilar que consiste no enxerto de fios semissintéticos de Biofibra nas áreas afetadas. No entanto, nessa opção existe maior possibilidade de rejeição e o pós-cirúrgico é delicado.

Farmácia Rosário. A gente sabe cuidar de você.